
A narcolepsia é um dos distúrbios de sono, classificada no grupo das hipersonias, que se caracteriza por um quadro de muita sonolência diurna, levando o indivíduo a adormecer em momentos inapropriados. De acordo com a Associação Brasileira do Sono, estima-se que cerca de 3 milhões de pessoas vivam com essa condição crônica – uma média de 1 a cada 2.000 pessoas, podendo afetar homens e mulheres na mesma proporção.
Quais são as causas da narcolepsia?
As causas desse distúrbio ainda estão sendo estudadas pela Medicina, mas existem alguns apontamentos possíveis. Segundo a Associação Brasileira da Medicina do sono, a narcolepsia tem origem genética e afeta o sistema nervoso central na parte responsável pelo controle do sono e da vigília.
Com um desequilíbrio entre os neurotransmissores do cérebro, o sono REM aparece em horas inadequadas. O sono REM é um estado do sono em que as pessoas costumam sonhar e os músculos estão relaxados a ponto de não reagirem ou se movimentarem diante do sonho.
Como identificar a narcolepsia?
Os sintomas podem estar presentes desde os 7 anos de idade e comumente surgem até os 25 anos, mas a condição acomete mesmo pessoas já na terceira idade. Uma vez que eles se iniciam, a doença é considerada crônica.
Entre os sinais mais comuns, podemos citar:
- Sonolência excessiva diurna (geralmente o primeiro sintoma)
- Ataques de sono – com sonhos mesmo nos cochilos curtos
- Sono noturno interrompido, ou seja, fragmentado por causa de apneia do sono, movimentos dos membros inferiores ou sonhos muito vívidos
- Cataplexia, que são episódios repentinos de perda do tônus muscular desencadeada por emoções como o riso, raiva ou surpresa
- Alucinações hipnagógicas (ao adormecer) ou hipnopômpicas (ao despertar)
- Paralisia do sono
- Comportamentos automáticos – quando o indivíduo adormece durante uma atividade e continua os movimentos por um tempo mesmo estando inconsciente
A narcolepsia é classificada em tipo 1 e tipo 2 de acordo com sua gravidade. A narcolepsia tipo 2 é considerada menos grave por apresentar sintomas mais leves, sem cataplexia e sem alterações nos níveis de hipocretina, o neurotransmissor que regula a excitação e a vigília.
Vale ressaltar que, sem o tratamento e demais cuidados necessários, as crises e sintomas são incontroláveis e independem da vontade do paciente, mesmo em níveis menos graves. Por isso, é essencial afastar o estigma de relacioná-los com preguiça ou outros fatores e procurar ajuda para um diagnóstico correto.
*Matéria gerada pelo instituto do sono, www.institutodosono.com*
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